Lá longe os sentidos.
Outra hora divididos.
Tão longe perdidos,
Espalhados e caídos.
Lá longe um coração.
Outra hora de algodão.
Tão perto do São,
Tão longe da podridão.
Sem desejos, despertado.
Sem ponta de essência.
Tão perto do passado.
Tão longe da inocência.
Tão longe de ser
Tão longe de sentir
Tão longe de viver
Tão perto de partir
Ricardo Almeida
3 comentários:
Hum, bem escrito sim senhor.
porque ser frio, é o melhor caminho para fugir a podridão.
e quando ja nao há essência nem inocência, o melhor mesmo é esconder os nosso sentidos :)
Sem palavras, para poemas assim .
Eia...ganda poeta que vamos ter...
Vou-te arrancar um olho ao biqueiro para ver se ficas parecido com o Camões...xDDD
PS: O poema tá porreiro!!!
Continua a fazer poemas rapaz ;)
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