sábado, 4 de agosto de 2012

Porquês



Por vezes chego a casa,
Naqueles dias para esquecer,
E penso no dia
Em que deixo de sofrer.

Não sou insensível,
Nem me sinto lá perto,
Mas respiro abaixo do nível
Que para os outros é incerto.

A vida é tão pouca
E eu vivo tão apavorado.
Se soubesse que havia outra
Vivia mais descansado.

Por entre outra vez
A vida surge com lucidez.
Não é meu encanto,
Nem é meu espanto
Que existam tantos porquês.

3 comentários:

ana disse...

Gostei muito do poema x)
mas vamos ter uma conversa acerca do "Se soubesse que havia outra/vivia mais descansado" xD

Marta disse...

Ó Ricardo
Eu queria comentar
Mas tou com medo
Que acabes por me matar

Gostei muito do poema
E não to digo so pra te gabar
Acho que tens muito jeito
E deves continuar

Ahaha diz la que não foi bonito? XD

Luís Tavares disse...

Gostei muito! És mesmo sensível!

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